A Trama - Como tudo começou.

A história do Instituto Nechtan de magia começa 30 anos antes de sua fundação. Como tudo que é destinado a ser grandioso, nasceu do sonho de uma grande pessoa.

A história começa com Nasch Galigha, irlandesa, nascida no ano de 1329 do calendário cristão. Mas ela estava longe de ser uma cristã. Como bruxa irlandesa que era, criada entre descendentes de celtas e vikings, ela aprendeu os caminhos dos feiticeiros celtas, ideais de comunidade e união entre aqueles que podem realizar magia e os desprovidas desse dom. Nasch era uma líder nata, e dedicava seu tempo a ensinar o que sabia de magia às crianças da região que demonstrassem poderes mágicos. Mas ela sabia que seu destino era maior que ensinar numa velha cabana de uma pequena vila na extremidade oeste da Ilha da Irlanda. Ela, então, partiu.

Seu primeiro destino foi a ilha irmã, a Bretanha. Ali, rapidamente encontrou outros bruxos, e ela logo conheceu um professor de Hogwarts, Bartholomew Fallabolg, conhecido mais tarde como Bartholomew, o Mata-Trasgo. Ela rapidamente foi incorporada ao corpo docente da escola, no papel de professora da matéria mais antiga, Feitiços. Mas ela ficou apenas três anos no cargo. Logo, ela e seu grande amigo Bartholomew partiram da Grã-Bretanha, em direção ao ao continente.

Sua primeira parada, na França, já rendeu um grande avanço. Ela conheceu lá um casal de gêmeos franceses Asmodeus e Adamata, conhecidos como Os Gêmeos Salorie, que dedicavam sua vida a ensinar magia a bruxos pobres, que não podiam entrar na escola de Beuxbaton, muito mais nova que Hogwarts. Nasch percebeu, então, que uma escola de magia devia ser um ponto de encontro entre bruxos de diferentes nações, que deveriam trocar informações e conhecimentos, de maneira a não deixar, jamais, um conhecimento bruxo morrer.

O pequeno grupo, então, se separou. Enquanto Bartholomew e Asmodeus iam para as Peninsulas Itálica e Balcânica a procura de um lugar onde estabelecer uma escola, Nasch e Adamata foram para a Peninsula Ibérica.
O encontro entre as duplas ficou marcado para a cidade bruxa de Horshcarl, na Germânia.

Embora Nasch procurasse por um local onde pudesse situar seu sonho, o que ela encontrou na Espanha foi o amor. Ali, ela conheceu Cristovam Guiães e Luís Albuquerque, respectivamente um português e um espanhol, bruxos de habilidade incrível, que desperdiçavam seu talento demonstrando pequenos truques em feiras trouxas a troco de dinheiro. Rapidamente, ambos os amigos se apaixonaram pela irlandesa, e decidiram seguir com ela.

Na data do encontro, a surpresa foi grande. Assim como Nasch e Adamata haviam encontrado apenas novos amigos para a empreitada, mas nenhum local para realizá-la, Bartholomew e Asmodeus haviam juntado uma trupe que incluía um grego, um alemão, dois italianos e um russo. O grupo, agora, estava mais que completo, com especialistas em várias áreas da magia, mas nenhum local para ensinar.

Aquele grupo, que parecia mais saído da construção da Torre de Babel, se entendia na maioria das vezes apenas por sinais. Mas rapidamente todos se entenderam, talvez por compartilhar do mesmo sonho, talvez pelo fato do alemão Frendrich Hunterberg ser um poliglota, conhecendo todas as línguas ali faladas e outras ainda. Logo, a fama do grupo se espalhou por toda a Europa, e até pelo norte da África, oeste da Ásia e pelo Oriente Médio. Era no Oriente Médio, na época, que se encontrava a pessoa que acabaria por ajudar o grupo.

Nascido no verão do ano de 1303, na Irlanda, assim como Nasch, um nobre bruxo descendente dos romanos que haviam invadido a ilha, de nome Victorius Augustus Auridor, conhecido pela alcunha de Solenor. Victorius ficaria famoso, posteriormente, não só pelo seus feitos na alquimia, principalmente na área de poções (onde é o suposto criador da Felix Felicis, entre outras poções ainda hoje de grande uso), mas também pelas suas amizades incomuns, como com outros dois alquimistas que o superariam, Paracelso e Nicolal Flamel.

Victorius, que na época pesquisava junto a alquimistas árabes, ficou sabendo da história da sua compatriota que pretendia criar uma grande escola para bruxos de diversos países. Na época, o grupo de diversos países se encontrava na Grécia, estudando a possibilidade de viajar ao norte da Rússia e ali estabalecer uma escola (na época, o norte da Rússia começava a enviar alunos para a Durmstrung, fato pouco conhecido no resto da europa). Rapidamente, Victorius alcançou o grupo, e ofereceu a eles um castelo que lhe pertencia, localizado numa ilha a sudoeste da Irlanda. A oferta foi rapidamente aceita, e para lá o grupo se mudou.

Em apenas um ano a escola estava pronta para receber alunos de várias localidades. Nasch passou o ano inteiro, junto com o patrono Victorius, realiando um feitiço que evitaria a crise da Torrre de Babel. Tratava-se de um feitiço que permitia a qualquer um entender qualquer língua falada dentro da ilha da escola. O feitiço foi tão poderoso e bem sucedido que até os dias de hoje permanece intacto. Além disso, Auridor ajudou em outros fatos, como a criação de um salão onde várias magias e transfigurações seriam rapidamente anuladas, o Salão dos Véus, e até animando as estátuas da entrada, que até hoje recebem calorosamente os novos alunos.

Mas a história termina em tragédia. Anos mais tarde, Luís, o espanhol por quem Nasch havia se apaixonado, começou a ver a escola como uma grande falha, que um dia cairia por terra. Assim, ele partiu, em busca de algo que lhe desse um estatus verdadeiro, o poder que ele almejara desde a infância pobre na Espanha. Seu antigo amigo, Cristovam, entretanto, permaneceu no castelo, e Luís viu isso como uma traição. O português se apaixonara sinceramente por Nasch, embora a irlandesa nunca tenha retribuído seus sentimentos.

Anos mais tarde, Luís voltou ao castelo. Mas agora, estava mudado. Ele agora queria destruir o castelo, por acreditar que Victorius Auridor escondera ali algo de grande valor. Ele foi, no entanto, derrotado por Cristovam, seu outrora amigo. Com o coração despedaçado por Luís, Nasch adoeceu profundamente, e veio a falecer em seguida. Cristovam herdou seu posto de diretora da escola, cargo que carregou até o seu falecimento.

Nos dias de hoje, Nechtan ainda é uma escola disposta a receber alunos de qualquer lugar do mundo. Embora os Bretãos prefiram Hogwarts, e vários países enviem alunos para escolas mais próximas, não são raros os pais que preferem deixar o filho viver com pessoas de culturas diferentes, seja por acreditarem que eles terão uma formação mais completa, seja por não confiar na escola de seu próprio país.

Esse é o caso de Diego de La Vega, um espanhol, com o traidor Luís, da história da escola. Esse jovem de apenas 17 anos foi enviado pelos pais até a Irlanda, devido aos esnobes de La Vega acreditarem que a velha Castella, escola espanhola, estaria, mais que qualquer escola do mundo, "infectada pelo vírus maldito dos trouxas".

Diego cresceu odiando os trouxas, e adorando aquele que foi o que ficou mais próximo de os colocar no seu devido lugar, o bretão Voldemort. Assim como seu ídolo, Diego sonha com um mundo onde trouxas são meros escravos dos poderosos bruxos. Onde nascidos trouxas são algo a ser eliminado, e os abortos merecem apenas pena. Diego adora tanto seu ídolo que começou a estudar os métodos dele. Hoje, ele conta com poderes que o próprio Lorde das Trevas não possuía com sua idade. Entretanto, seus planos para seu futuro ainda incluem a escola. Nenhum de seus seguidores, além de seus maiores aliados, sabe ao certo porque, mas ninguém se atreve a perguntar.

Sua única preocupação são os alunos da Thor, em especial Demetrius O'Donneld, seu maior rival. Embora não seja páreo para um confronto direto com Diego, o jovem vilão sabe que seu rival é esperto, e que mesmo os mais fracos podem derrotar as coisas mais fortes que existem. Tanto que Demetrius já tem demonstrado desconfiar do seu antagonista, e do fato de, no ano anterior, ele ficar alardeando que poderia até mesmo largar a escola, que não tinha nada mais a aprender, e ainda assim ele voltar para mais um ano letivo. Demetrius, com certeza, vai ficar de olho no espanhol.