Gael Brannagah
Mensagens : 1
| Assunto: BRANNAGAH, Gael Sex Set 18 2009, 17:19 | |
| | PLAYER
Nome/Apelido:Aleh Idade::19 anos Cidade::-x- Já jogou em outros RPG's?:Sim Como descobriu o Evidences?:Através da Brubês Forma de Contato::MSN: ale_mendonc@hotmail.com
PERSONAGEM *** Nome: Gael Evans Brannagah .Data de Nascimento/Idade: 30/03/1992.Ano: Sétimo Ano.Sangue:Mestiço.Nacionalidade:Nascido na Irlanda, porém criado na Inglaterra.Local de Nascimento Condado de CorkVarinha:Uma bela varinha de carvalho; quem conhece sobre a história dos antigos druidas, sabem que os mesmos consideravam a árvore de carvalho uma das mais sagradas, o que é algo bastante providencial. Depois da lenda druida, outra característica, 30 centímetros de comprimento, no seu núcleo reside uma pena de fênix, e é ótima para o exercício de feitiços. Alguma Particularidade?Não.Photoplayer/Avatar Matt Dalas.***Forca Física:3Inteligência:5Percepção:5Destreza:4Influência:4Popularidade:3Habilidade:3Casa Comunal :Thor*** '' História '' ??????????
|
A Irlanda parecia diferente desde que ele a deixou. Os verdes musgos que cobriam uma vegetação rasteira estiveram lá antes e estavam lá depois; os pássaros não haviam mudado de ninho, a Ilha Esmeralda continuava com as mesmas casas e instituições de antes, contudo, para ele, havia algo de diferente no ar, nas sensações. Foi quando ele se deu conta que não era a Irlanda que havia mudado, era ele. Ele era uma pessoa totalmente diferente agora, um rapaz diverso do que tinha deixado a bela ilha.
Uma nó se apoderou do estômago de Gael. Ele estava fazendo uma rota desconhecida agora, rumo a uma escola diferente das que ele tinha estudado. Às vezes parecia ser um sonho, e que logo mais iria acordar para a mesma realidade de anos atrás, contudo, em seu íntimo, ele sabia que era real, e isso o deixava inseguro. Olhava para as pessoas que estavam indo para seus lugares, despreocupadas, alheias à realidade que as cercava. A ignorância é uma benção, pensou, enquanto admirava as gotas de chuva que caiam.
Fazia muito tempo que havia descoberto que era diferente. Seus amigos não notavam, mas ele sabia que não era igual aos outros. Seu pai permanecia inquieto, alheio, mas sua mãe tinha um temor em seus olhos. Nunca se esqueceria do que passou pelo seu olhar quando havia dito que sentia ser diferente, que fazia coisas que seus amigos não faziam. Ela adquiriu uma feição tensa, e disse que não era nada, para nunca falar disso novamente.
Eles moravam na Irlanda naquela época. Logo depois sua mãe fez questão de mudar, queria sair dali o mais rápido possível. Ele sabia o porquê agora, e notava com grande tristeza que não tinha adiantado nada do esforço que ela havia feito. Ele estava fadado àquilo, não havia como fugir do seu destino.
Palavras fortes essas. Destino. Perguntava o que o destino revelaria a ele. Não podia ser mais sofrimento, afinal, havia sofrido tanto que era inumanamente possível que mais dor o afligisse, não sabia se poderia agüentar. Sua defesa instintiva foi criar um escudo. Agora nada mais poderia atingi-lo porque ele não se importava com mais nada.
Um flashback revolveu sua mente. Imagens que ele queria que fossem embora. Seu pai gritando, acordando todos com gritos impronunciáveis. Ele só conseguia distinguir a palavra ‘’Bruxa!’’, depois de uma batida forte e de vários objetos caindo. Tinha apenas 6 anos naquela época, o medo o tomou de uma forma que apenas conseguiu ficar em sua cama, com o lençol em cima, tapando seus ouvidos para que não escutasse mais palavras maldosas como aquelas. Não sabiam o que muitas significavam, mas a raiva e o ódio que nelas repousavam já diziam mais do que ele poderia querer.
Não demorou muito para que ouvisse os gritos e os choros de sua mãe. Finalmente, a porta foi fechada furiosamente. Ele havia ido. Gael finalmente pôde respirar aliviado, sabia que agora estava fora de perigo, entretanto, sua mãe começava a entrar num perigoso jogo depressivo. Ele só havia visto o pai uma vez depois daquele dia, foi quando o adulto alto, jovem, e com olhos que amedontravam o menino, foi a casa para tirar suas roupas, jóias e dinheiro. E foi também a época que tudo piorou. Sua mãe já não saia da cama, estava definhando. Ela nunca havia sido muito forte.
As coisas estranhas que o menino faziam também estavam piorando. Bastava um grande ataque de tristeza ou de raiva para que algo estranho acontecesse. Ele nunca havia dito nada a ninguém. Pelos três anos seguintes, sua vida foi depender de estranhos. Vizinhos que dava, vez ou alguma comida para sobreviverem, afinal, sua mãe apenas ficava na cama, imóvel, parecia que a loucura havia tomado conta da alma da jovem mulher. Muitas vezes Gael sentia pena, mas, conforme a idade foi avançando, uma raiva começou a persegui-lo. [i] Porque ela não tem forças para lutar por mim? Porque ela não é forte?[i], esses pensamentos o acometiam, depois ele se sentia culpado por pensar nisso.
Não demorou muito para que acontecesse. De não comer, ela estava cada vez mais debilitada. Parecia que, inevitavelmente, a debilidade havia tomado conta da sua mente outrora sagaz. Ela não queria ver o filho, dizia, com suas palavras, ‘’que ele era como ela; que não merecia ser amado por ninguém’’. Mais uma vez, ele sabe agora o que essas palavras significam. Foi uma noite chuvosa de outono. Iria fazer 10 anos em algumas semanas, mas sabia que não iria ganhar nada, nem ao menos um parabéns. Ele foi levar uma sopa para ela, porém, ao entrar no quarto já sabia o que havia acontecido. Ela jazia inerte, sua feição estava serena agora, do modo que ele gostava de lembrar-se dela. Deixou que o prato de sopa caísse de sua mão, quebrando-se em diversos pedaços. Ajoelhou-se para pegar suas mãos que agora perdiam calor. Ficou horas ali, ao seu lado, como se ambos se redimissem, chorando, enquanto a noite se perdia e um dia nublado de aproximava.
Não houve funeral, não havia ninguém para aparecer em um memorial dedicado a sua memória. Também não tinham dinheiro para pagar um caixão de mogno, como ele ouvia os outros falando. O governo fez algo discreto, e apenas ele tinha comparecido, juntamente com uma mulher que dizia levá-lo para um novo lar. Um orfanato, soube ele mais tarde.
Não ficou muito naquele local. Algumas semanas depois recebeu uma carta, juntamente com a presença de uma mulher que dizia ser sua tia. Ela o abraçou enquanto dizia verdades impossíveis. Ele era, nada mais nada menos que um bruxo. Apesar da pouca idade, não tinha mais imaginação, havia perdido toda em sua vida. Mas ali estava aquela mulher, que dizia ser sua tia, que dizia ser uma bruxa, e que dizia que ele havia sido aceito em uma escola de bruxaria. Ele não tinha saída a não ser se agarrar àquela inusitada oportunidade e sair daquele local deplorável. Um novo mundo se abriu desde que ele soube que tudo era verdade.
Ele era um bruxo, mestiço, como viria a saber depois. O sangue bruxo era de sua mãe, que provinha de uma família de bruxos puros-sangues, mas que nunca foi mentalmente equilibrada. Sua tia dizia que sentia muito por não ter ficado ao seu lado, mas que depois que sua irmã havia saído de casa nunca mais tinha tido nenhuma notícia, nem ao menos sabia que tinha um sobrinho. Gael era um aluno exemplar, porém, o mais distante que podia com todos. O porquê era simples: sem afeição não haveria dor. Não havia como tirar aquela idéia da cabeça dele, nem ao menos sua tia conseguiu uma aproximação, e , por fim, havia desistido. Ela o ajudava com algum dinheiro, mas sua presença era ínfima.Gael agradecia por isso.
Porém, ele queria sair de Londres. Queria voltar a sua terra natal, queria voltar à Irlanda. Na verdade ele queria ver a sua vida, tentar recuperar aquela parte perdida dele. Talvez nunca pudesse voltar a ser o que era, ou talvez conseguisse achar o seu interior. Não foi difícil conseguir uma transferência. As suas notas altissimas, e seu poder de arguição e convencimento o levaram até o Instinto Nethchan. Ele só esperava que não se arrependesse da escolha feita...
| |
|
Odin Os Supremos
Mensagens : 121
| Assunto: Re: BRANNAGAH, Gael Sáb Set 19 2009, 15:50 | |
| Tudo correto com a sua ficha, exceto pela falta da citação das suas habilidades. 3 pontos de Habilidade = 1 habilidade alta e 1 mediana, cite-as.
Arrume o erro para que possa ser liberado.
Att. Odin | |
|